VINHOS: SãO CAROS, EU SEI... MAS A QUALIDADE RECONHECIDA TEM DESTAS COISAS

Precisa de uma sugestão de vinhos para o fim de semana? Siga as dicas de João Paulo Martins

Os três vinhos que sugiro esta semana enquadram-se na família dos produtos caros. Não vou chamar produtos de luxo porque esse termo tem uma forte carga elitista. Neste caso estamos a falar (de novo) de vinhos do Douro, sendo que um deles é vinho do Porto. Quem se interessa por grandes vinhos, nomeadamente das grandes e famosas regiões do mundo, sabe que alguns vinhos chegam ao mercado a preços escandalosos. Só um exemplo rápido: na oferta de vinhos en primeur da colheita de 2022, os preços (ainda por definir) regem-se para já pelos de 2020 para que os consumidores tenham uma ideia aproximada. Pois o Château Ausone (Saint-Émilion) custava em 2020, a pequena de fortuna de €780 a garrafa.

Ora, se aqui estamos a falar de um tinto superjovem, que comentário podemos fazer em relação ao vinho da Quinta das Carvalhas que sugiro? À borla, diria eu...! É que um Porto com 50 anos e em cujo lote também entrou vinho de 1920, não só é uma obra de arte como deveria ter preço a condizer, mas... é a vida! Pedro Silva Reis, CEO da empresa, é também o master blender que perpetua a arte do lote que sempre foi o grande atributo dos “homens de Gaia”, por oposição aos “homens do Douro” mais ligados à produção. Trata-se de uma arte que exige grande nariz, muita memória, muita paciência e conhecimento do stock da casa. Não se chega lá por via académica, apenas pela prática adquirida ao longo de muitos anos.

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2023-09-30T16:05:55Z dg43tfdfdgfd