TRILHOS, CAMINHOS, RIO E MAR PARA DESCOBRIR NO SUDOESTE ALENTEJANO
No litoral alentejano, entre a planície, a serra e o mar, o município de Odemira é destino por excelência para turismo de natureza. Com experiências em terra, no rio e no mar, os trilhos e percursos da Rota Vicentina são um dos destaques deste território. Passeio Verde é uma iniciativa Boa Cama Boa Mesa com o apoio da Kia.
No concelho com a maior área de território do país há muito para visitar e experiências para viver: turismo de natureza, com destaque para os percursos da Rota Vicentina, turismo náutico, o rio Mira, que desagua na sempre bela Vila Nova de Milfontes, a albufeira de Santa Clara, as praias de areia fina, que se estendem por 55 km de costa atlântica, totalmente integrados no Parque Natural do Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina.
A pé ou de bicicleta pelo Parque Natural
São variados os percursos pedestres que complementam e enriquecem o Caminho Histórico e o Trilho dos Pescadores da famosa Rota Vicentina, que explora o Parque Natural do Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina. A Rota Vicentina é uma rede de percursos que totaliza cerca de 750 km de trilhos pedestres e mais de 1000 km de percursos de BTT ao longo do Parque Natural do Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina. O Caminho Histórico e o Trilho dos Pescadores são complementados por diversos percursos circulares que devem ser percorridos entre setembro e junho, tendo em conta as altas temperaturas de verão. É no concelho de Odemira que se encontra a maior oferta de percursos da Rota Vicentina.
Entre Sines e Lagos, o Trilho dos Pescadores, com etapas em Vila Nova de Milfontes e na Zambujeira do Mar é sempre junto ao mar, seguindo os caminhos usados pelos locais para acesso às praias e pesqueiros, inclui 13 etapas e percorre 226,5 km. Trata-se de um single track, exclusivamente percorrido a pé, ao longo das falésias, com muita areia e por isso mais exigente do ponto de vista físico.
Já o Caminho Histórico, com etapas em São Luís, Odemira, Santa Clara e São Teotónio, tem um total de 263 km. Percorre as principais vilas e aldeias num itinerário rural com vários séculos de história. Constituído maioritariamente por caminhos rurais, trata-se de uma clássica Grande Rota (GR), com troços de montado, serra, vales, rios e ribeiras, numa viagem pelo tempo, pela cultura local e pelos trilhos da natureza. O percurso está homologado pela Federação de Campismo e Montanhismo de Portugal e integra a GR11/E9, ligando Sagres a São Petersburgo.
Associados à Rota Vicentina estão assinalados diversos percursos circulares, entre Sines e Lagos, com um máximo de 16 km de extensão. Com grau de dificuldade baixo, estão identificadas dezenas de propostas para explorar o território, entre o litoral e o interior do concelho de Odemira. Hortas de São Luís, Dunas do Almograve, Senhora das Neves, Rotas de Santa Clara e Sabóia, com acesso à albufeira, e Troviscais ao Mira são algumas das opções de descoberta, que conduzem os praticantes a locais de grande beleza ou quase secretos, como o areal do Brejo Largo, a Foz dos Ouriços ou as tranquilas zonas ribeirinhas do Mira, onde é possível avistar diversas aves. Estes percursos podem ser feitos em meio dia de caminhada (entre 1h30 e 5h30), com partida e chegada ao mesmo local.
Caminho de Santiago Central
É também no concelho de Odemira, a seguir a Colos, em direção a Porto Covo e à ilha do Pessegueiro, que a Rota Vicentina se cruza com o Caminho de Santiago Central - Via Atlântico, este com um total de 130 km de itinerário, entre Castro Verde e Santiago do Cacém.
Para os praticantes de BTT, existem 38 percursos circulares, com sentido de direção definido e organizados em cinco portas de entrada: Odemira, São Teotónio, São Luís, Santa Clara-a-Velha e Colos. É uma rede com mais de 1000 km acumulados para praticantes de BTT. Outra opção é a Grande Travessia, um grande percurso de 144,5 km (de Amoreiras-Gare a Santa Clara-a-Velha), que liga todas as portas de entrada do Centro Cyclin’Portugal de Odemira, partindo da estação de comboio de Amoreiras-Gare ou da Funcheira e indo até Santa Clara-a-Velha.
Cegonhas do Cabo Sardão
Entre Almograve e Zambujeira do Mar encontra-se o ponto mais ocidental da costa alentejana. Guardado por um farol centenário, sentinela do cabo Sardão, este é o lugar onde as falésias e o Atlântico medem forças. Nos trilhos identificados e com os devidos cuidados é possível admirar os veios cravados nas paredes rochosas, as ilhotas ao longo da costa, e os muitos casais de cegonha-branca, que escolheram as escarpas como local de nidificação, um acontecimento único no mundo.
Todo os caminhos levam ao Atlântico
Numa das zonas costeiras melhor preservadas da Europa, o concelho de Odemira dispõe de uma faixa litoral, com águas cristalinas e areais finos, totalmente integrada no Parque Natural do Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina. Pela reconhecida e atestada qualidade, Odemira orgulha-se de afirmar que guarda no território “As Melhores Praias de Portugal”. Com areais extensos, outras encaixadas entre as falésias, urbanas ou selvagens, há praias para todos os gostos e o concelho oferece excelentes condições para os desportos de mar, com atividades que vão do surf e bodyboard, à canoagem e stand-up paddle. As praias do Malhão, Zambujeira do Mar, Almograve, Furnas e Farol são as mais procuradas para estes desportos. A empresa Surf Milfontes (tel. 926900891) organiza aulas para iniciantes ou em grupo, com vários programas à escolha ao longo de todo o ano.
No curso do rio Mira
Com o automóvel devidamente estacionado, embarca-se numa viagem pelo curso do rio Mira. Considerado o “rio natureza”, por ser um dos menos poluídos da Europa, as águas do Mira atravessam todo o concelho de Odemira. O vale do rio está integrado no Parque Natural do Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina. Com 10 anos de experiência, a Ecotrails (Tel. 967155383) organiza passeios de canoa no rio Mira. São mais de 40 km de imersão na natureza, em pleno Parque Natural do Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina, seguindo o curso do rio, ladeado por areais e vegetação. Neste rio consegue encontrar 130 espécies de fauna e quanto à flora, pode admirar plantas de sapal, juncais, caniçais e prados húmidos.
Mais perto de Odemira, o rio é acompanhado por galerias ripícolas, compostas principalmente por salgueiros, freixos e choupos. Os passeios de barco são uma opção incontornável, sendo possível a navegação de pequenas embarcações entre Vila Nova de Milfontes e Odemira. Aproveite para descobrir a beleza e a história da vila. Regresse à zona ribeirinha e descubra os Marcos da Barca (século XVI), que fixavam os cabos que permitiam a passagem da barca entre as duas margens e onde o pagamento era feito em orações. Odemira, Vila Nova de Milfontes, e a albufeira da Barragem de Santa Clara compõem os três polos da Estação Náutica.
Passeios e pesca em Santa Clara
Alimentada pelas águas do rio Mira e perto da fronteira algarvia, esta já foi a maior barragem portuguesa. Do paredão ou do cimo do Cerro, a grandiosidade da albufeira de Santa Clara impressiona. A imensidão do espelho de água de Santa Clara, em tons azul e verde, é uma alternativa tranquila às praias de mar, como a Zambujeira do Mar ou o Malhão. Cenário idílico, hoje, para além dos obrigatórios mergulhos, são os passeios de barco ou caiaque que conquistam os visitantes.
No imenso espelho de água da albufeira, destaca-se a praia fluvial, uma zona balnear com estacionamento, que ostenta Bandeira Azul. Com o apoio do polo da Estação Náutica de Odemira ou das várias empresas de animação turística, a partir do cais, há a possibilidade de experienciar várias atividades, desde passeios de barco, canoagem, stand-up paddle e pesca desportiva, que incide nas duas espécies mais abundantes do lago, achigã e carpa dourada. Para passeios de barco e pesca, uma opção segura é a Bass Catch (tel. 963553829), que no final das experiências serve produtos alentejanos e bolos caseiros. Já para a prática de stand-up paddle a reserva é com a empresa 110 SW (Tel. 965156374), que também organiza passeios no rio Mira. A envolvente oferece um percurso pedestre circular integrado na Rota Vicentina, com opção de fazer observação de aves.
O secreto Pego das Pias
Siga a pé ou de BTT pela difícil estrada de terra batida até ao Pego das Pias, no norte de São Salvador, entre Odemira e São Luís. É um espaço selvagem, que nas condições ideais, permite um banho refrescante. Resguardado por vegetação e rochedos, tem concavidades esculpidas pelas águas vitais para animais em tempos de seca. Uma lenda antiga garante que aqui existe um tesouro escondido... A erosão da água criou um espelho de água num maciço rochoso.
Passeio Verde é uma iniciativa Boa Cama Boa Mesa, com o apoio da Kia Portugal, que semanalmente, ao longo do ano de 2024, vai dar a conhecer espaços naturais, experiências e atividades na natureza. Neste Passeio Verde, a equipa Boa Cama Boa Mesa, viajou a bordo de um Kia EV9 First Edition 100% elétrico.
Este projeto é apoiado por patrocinadores, sendo todo o conteúdo criado, editado e produzido pelo Expresso (ver código de conduta), sem interferência externa.
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