O Turismo Centro de Portugal distinguiu o projeto “O Nosso Fado”, para construir um eco hostel na Serra da Lousã, dedicado à sustentabilidade e ao desenvolvimento da economia local. Este empreendimento low cost vai ser erguido numa propriedade que data de 1937 e onde estão em curso trabalhos de requalificação.
Apostados na sustentabilidade e num menor impacto ecológico, os empreendedores Ricardo Cunha e Romane Forgue vão utilizar energia solar e sistemas de recolha de água da chuva. Um jardim de permacultura e horta pedagógica são outras mais-valias desta quinta, que visa proporcionar “um modo de vida mais verde” em meio rural.
O projeto venceu o Prémio José Manuel Alves / Concurso de Empreendedorismo Turístico do Turismo Centro de Portugal, que distingue, pelo oitavo ano consecutivo, as melhores ideias de negócios turísticos na região Centro e valoriza o conhecimento científico que é produzido sobre a atividade turística.
O prémio surgiu também para prestar homenagem a um ex-presidente da Região de Turismo do Centro, que esteve na génese da criação do gabinete de apoio ao investimento turístico na região. Este é “o prémio de empreendedorismo turístico mais antigo do país, tendo recebido um total de 378 candidaturas, distinguido 64 projetos e premiado 23”, refere o Turismo Centro de Portugal.
O júri, constituído por Miguel Mendes (Turismo de Portugal) e Guilherme Fonseca (Portugal Ventures), destacou ainda os projetos “Coimbra Experiences Hub” e “Vista da Torre”, que ficaram no segundo e terceiro lugar, respetivamente.
Além dos três projetos distinguidos, foram ainda finalistas “Game UP” (Frederico Santos da Costa, Sidnei Pfau e André Conde); “Trilha do Sabor” (Diana Forte Ventura, Fabiane Meneses e Marco Proença); “City Travel” (Hélder Duarte, Mónica Serôdio); “Aguieira Boats” (Rui Guilherme Vidal Seabra de Lopes Craveiro); e “Supernature” (Mariana Teixeira; Beatriz Alves; Constança Seco; Davide Gonçalves, Maria Beatriz Reis).
Já o concurso de teses académicas, que já vai na sétima edição, galardoou uma dissertação de doutoramento sobre experiências enogastronómicas denominada “A co-criação enquanto impulsionadora de experiências enogastronómicas”, de Mariana Sousa e Silva Cabral de Carvalho. Assim como uma outra tese de mestrado sobre turismo criativo, “A regeneração do património olivícola em Portugal com suporte no Turismo Criativo”, de Inês Costa Soares.
Esta iniciativa visa valorizar o conhecimento desenvolvido no seio da comunidade científica sobre a atividade turística. Das 27 teses submetidas a concurso, foram selecionadas cinco finalistas em cada uma das categorias: mestrado e doutoramento.
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